Desta
vez foi Espírito Santo e mais um bocadinho de Minas Gerais. Resolvi
visitar o Instituto Terra, que é uma fazenda da família do fotógrafo
brasileiro Sebastião Salgado. Um projeto de quase 700 hectares que foram
reflorestados com espécies nativas, depois de ser criado o Instituto como uma organização sem fins lucrativos.
A
primeira paragem é em Vitória (capital do Espírito Santo) onde cheguei
de São Paulo. É uma cidade muito parecida com o Rio de Janeiro (claro
menos maravilhosa), mas pelo menos as pessoas parecem mais simpáticas e
não cheira mal por todo lado no centro da cidade. Como é uma cidade
costeira tem aquela brisa marinha que nós portugueses tanto apreciamos.
Além disso tem um ponto de onde se vê quase toda a cidade, um morro que
vai ter à capela de Nossa Senhora da Penha. Abaixo vou deixar algumas
fotos só para registo. Como
só fiquei um dia, não consegui fazer muita coisa, mas ainda deu para
"matar as saudades" de shopping e entrei num tal de shopping Vitória que
era bem jeitosinho.
Fiquei
no hostel Guarani, uma casa senhorial antiga que foi reformada. Fiquei
numa camarata por isso conheci logo algumas pessoas. O mais falador era
um chinês e que logo fiz amizade porque ele falava pelos cotovelos.
Claro que reclamou um monte das coisas que o stressavam no Brasil, e
ainda me mostrou algumas coisas novas que são tendência na China. Depois
contou que já conhecia quase todos os países do mundo e estava a
caminho do Chile e ilha da Páscoa. Não sei bem se acreditei na história
dele, ou se fiquei com alguma inveja branca porque ele era bem novo e
disse que tinha deixado de trabalhar para correr o mundo. Talvez fosse
algum magnata chinês e eu nem reconheci.
No
dia seguinte às 7:00 o comboio partia da estação de vitória para
Aimorés onde fica o instituto. Fiquei bastante impressionada com as
condições do "trem". Wi-Fi e ar condicionado, e até um vagão restaurante
tinha. Como já testei carruagens bem piores, acho que fiquei
de queixo caído quando entrei. Este trem é uma linha que transporta
minério do interior do Brasil para Vitoria que tem um grande porto e
manda para todas as partes do mundo. A quantidade de comboios cheios de
minério é incrível.
A toda a hora passam carruagens com mais de 100 vagões cheinhas das reservas extraídas no interior (níquel, carvão, fertelizantes etc.)... Imagino que devam estar por todas as construções do mundo e nós nem nos damos conta. O Brasil é realmente rico no que respeita a recursos naturais.
A toda a hora passam carruagens com mais de 100 vagões cheinhas das reservas extraídas no interior (níquel, carvão, fertelizantes etc.)... Imagino que devam estar por todas as construções do mundo e nós nem nos damos conta. O Brasil é realmente rico no que respeita a recursos naturais.
A estação de Aimorés é bem pequenina mas toda cheia de sinais de
segurança que a Vale faz questão de ter. Informativos de reciclagem e
notícias da empresa podem ver-se em todas as paredes. A linha é gerida
pela Vale que é uma empresa brasileira que se dedica à extração e transporte do minérios. Há uns tempos houve um desastre ambiental grande, na região de Mariana, o que acho que acabou obrigando as empresas a tratarem um pouco melhor da linha e região.
A chegada ao Instituto também é boa, recepção ótima e condições de hospedagem muito boas, comparado com o que se pode ver na cidade. Lá podem fazer-se visitas à fazenda e saber sobre os projetos de recuperação de nascentes e educacionais que eles têm. Realmente vale a pena entrar. Fiz a visita ao Instituto com a Carol (uma bióloga paulista que trabalha para o instituto) e comigo foram mais 3 senhores. Eram políticos e vinham saber dos projetos que o Instituto pode oferecer.
Tive a sorte de, no segundo dia, conhecer a diretora executiva do instituto, e trocamos bastantes ideias. Tenho a impressão que este lugar tem bastante potencial e que num futuro possa ser um lugar muito visitado. Para já ainda está um pouco apagado. Também conheci um casal que ficou hospedado no mesmo bungalow e que veio atrás de parcerias.
O último dia foi muito quente. Os termômetros bateram os 42 graus.
Agora, de volta a Sampa.
Algumas fotos do local para criar água na boca.
O Rio Doce, que está a passar por uma seca extrema. É uma pena ver assim este terreno.
*Mariana
A chegada ao Instituto também é boa, recepção ótima e condições de hospedagem muito boas, comparado com o que se pode ver na cidade. Lá podem fazer-se visitas à fazenda e saber sobre os projetos de recuperação de nascentes e educacionais que eles têm. Realmente vale a pena entrar. Fiz a visita ao Instituto com a Carol (uma bióloga paulista que trabalha para o instituto) e comigo foram mais 3 senhores. Eram políticos e vinham saber dos projetos que o Instituto pode oferecer.
Tive a sorte de, no segundo dia, conhecer a diretora executiva do instituto, e trocamos bastantes ideias. Tenho a impressão que este lugar tem bastante potencial e que num futuro possa ser um lugar muito visitado. Para já ainda está um pouco apagado. Também conheci um casal que ficou hospedado no mesmo bungalow e que veio atrás de parcerias.
O último dia foi muito quente. Os termômetros bateram os 42 graus.
Agora, de volta a Sampa.
Algumas fotos do local para criar água na boca.
A Estação de Aimorés
A vista do Boungalow
Eu e os vereadores de Colatina que vieram atrás de dinheiro para projetos ehehe (estes políticos não têm emenda mesmo!)
A cara de sono na volta! O dia atingiu os 42ºC
Prometo mais news em breve.
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