Bom estes últimos tempos foram tumultuados por estes lados. Cheios de manifestações de desagrado, muitas delas já para chamar atenção usando o fator copa como palco.
A maioria das pessoas por aqui está pessimista no que respeita a violência e manifestações na copa. Lê-se por aí escrito em todo o lado o #imaginanacopa.
Felizmente na minha pacata vida aqui por Sampa, não tive (ainda) problemas com este tipo de insatisfação. Sigo de longe um ou outro caso, mas no meu dia a dia, o impacto mais significativo vai para as pessoas que trabalham no shopping. Alguns lojistas que não abrem por atrasos nas linhas de transportes públicos, fornecedores que não entregam mercadorias a tempo, e descontentamento... muito descontentamento. Mas neste lugarejo vivem aproximadamente 20.000.000 de pessoas... eu sou apenas uma, das que ainda não teve repercussões com toda esta novela.
E, bom... hoje li um artigo interessante na FOLHA (jornal aqui da região) e resolvi escrever. O artigo tem como título Vai ter toldo e compara a copa a uma festa de casamento. A comparação parece estranha, mas tem fundamento. Toda a gente gasta o que tem e o que não tem para fazer sempre o casamento mais bonito do mundo. Mas há sempre alguma coisa que fica para ultima hora... DJ que ainda não instalou as caixas, meia hora antes de os convidados chegarem. Eu acho que é mesmo assim que se pensa por aqui. Os estádios estão ainda a ser terminados a uns dias do início, e as obras públicas nem sequer vão a tempo de ser terminadas. E depois tem-se a sensação que se gastou muito, mas afinal de contas, vai ser o momento mais importante da vida...
Faz-me lembrar um pouco Portugal na altura do Euro. Os rios de dinheiro que se gastaram com os estádios que agora andam a implorar para ser cheios, pois não se consegue pagar a manutenção. E no final, Portugal nem ganhou. Mas o certo é que o mês de jogos foi dos mais interessantes que um país pode viver socialmente. O nosso país tão pequenino e cheio de gringos alemães, holandeses, franceses (aos montes, ora não fosse o mês dos emigrantes voltarem à terra para férias...). Mas no fundo acabou por correr bem. Os tugas acabaram por entender e aproveitar o que o futebol tem de melhor. O meu medo por cá é que os brasileiros, ainda mais revoltados com toda a situação (que diga-se de passagem é realmente mais crítica do que era em Portugal), sigam em frente com o boicote.
Não sou contra manifestações especialmente se tiverem um fundamento. Mas as coisas estão a tornar-se extremas. Queimar autocarros, partir montras de loja e agencias bancárias não vai trazer o dinheiro de volta... ao contrário, só vai assustar os estrangeiros que para cá vêm com potencial de investimento. O que passou, passou e o passado não volta. Apurem-se os responsáveis e viva-se o presente aproveitando para mostrar ao mundo o país simpático e guerreiro que o Brasil é.
Faz-me lembrar um pouco Portugal na altura do Euro. Os rios de dinheiro que se gastaram com os estádios que agora andam a implorar para ser cheios, pois não se consegue pagar a manutenção. E no final, Portugal nem ganhou. Mas o certo é que o mês de jogos foi dos mais interessantes que um país pode viver socialmente. O nosso país tão pequenino e cheio de gringos alemães, holandeses, franceses (aos montes, ora não fosse o mês dos emigrantes voltarem à terra para férias...). Mas no fundo acabou por correr bem. Os tugas acabaram por entender e aproveitar o que o futebol tem de melhor. O meu medo por cá é que os brasileiros, ainda mais revoltados com toda a situação (que diga-se de passagem é realmente mais crítica do que era em Portugal), sigam em frente com o boicote.
Não sou contra manifestações especialmente se tiverem um fundamento. Mas as coisas estão a tornar-se extremas. Queimar autocarros, partir montras de loja e agencias bancárias não vai trazer o dinheiro de volta... ao contrário, só vai assustar os estrangeiros que para cá vêm com potencial de investimento. O que passou, passou e o passado não volta. Apurem-se os responsáveis e viva-se o presente aproveitando para mostrar ao mundo o país simpático e guerreiro que o Brasil é.
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