O mundo dos negócios é muito dinâmico, basta passar alguns anos no mundo corporativo para se entender do que estou a falar. Por estes anos que tenho colecionado já passei por algumas transições, bastantes altos e baixos. Desta última vez estou a passar pelo nascimento de uma empresa.
Ora o nascimeto de uma empresa tem muito que se lhe diga. Há empresas que nascem da garagem de casa, empresas que nascem dentro de outras empresas, empresas que nascem entre dois familiares, etc. etc. Esta etapa pela qual passo agora é o nascimento de uma empresa através da fusão entre duas outras empresas. Também neste "modelo" existem vários tipos de possibilidades, mas geralmente quando são duas empresas que viram uma só, sempre temos uma que se sobrepõe à outra.
Hoje, no processo pelo qual passo, estamos num período bastante inicial no que toca a alterações. Elas começam a aparecer devagarinho e depois vêm com uma velocidade que nem conseguimos perceber. Normalmente vamos entender só muito depois quando a poeira acalma. Temos sempre esperança que não nos afetem de uma forma muito impactante, mas pelo pouco que já passei, na maioria das vezes não temos grande escolha. É difícil dizer que por ser um bom profissional a pessoa vai dar-se bem. Nem sempre o melhor prevalece quando temos uma cadeira para duas pessoas. O interessante é aprender a não sofrer com essa troca (de novo, nem sempre justa). Para esta etapa ajudam as pessoas do bem que vamos conhecendo. Ajudam muito.
Já passei por aquisição, venda e fusão será a primeira. Desta vez faço parte da empresa "mais fraca" dentro do negócio. Este tipo de movimentações é sempre muito sofrida no que toca a pessoas. As empresa tentam ser evoluídas (as que tentam!) para causar impactos menores na vida das pessoas, mas as mudanças são inevitáveis, e infelizmente não existe uma diretriz que obrigue as empresas a ajudar nas recolocações das pessoas que não se encaixam nos desenhos. É um mundo cão!
São muitas as histórias que ficam para trás com o fim de um ciclo assim. No mundo de shoppings as pessoas rodam muito dentro dos empreendimentos e de uma para outra empresa. Por isso acabamos por conhecer muita gente se "estivermos a fim de fazê-lo" como se diz por aqui. E que recompensa que é guardar e ter os bons do nosso lado.
Daria para escrever um livro sobre a empresa que fica para trás. A SSB foi uma escola e uma grande rampa de lançamento dos negócios portugueses no estrangeiro. Fazer parte dessa história é um orgulho imenso pelo qual uma "singular" como eu pode passar. A minha vinda para o Brasil foi totalmente transparente e inesperada, fruto de uma vontade imensa de ser independente e feliz. Deixei muitas coisas importantes para trás. Aqui tive algumas oportunidades muito boas, perdi algumas também, mas me tornei na profissional de hoje muito devido aos anos que por aqui passei (maioria da minha vida profissional). Nas idas e vindas conheci muitas pessoas. Conheci pessoas más, não tenho medo de escrever. Muitos profissionais ruins que no fundo me ajudaram a direcionar o meu caminho para o que eu não quero ser. Conheci profissionais incríveis que me direcionaram para o que eu realmente quero que seja a minha singela marca pelo planeta Terra. Esses tento manter junto comigo para a vida. Ouvi muitas histórias e vivi também muitas na pele. E como tem histórias para contar. Queria escrever todas! Quantas horas de aeroporto, quantos bastidores de shoppings, quantos acidentes de percurso, quantas pessoas! Fui de Rio Grande a Manaus nessa "brincadeira" de shopping. Quantas horas mal dormidas para fazer entregas que só me beneficiaram no aprendizado, porque no fundo no bolso não me trouxeram lá grande benefício. O mundo do verejo era-me totalmente desconhecido. A minha família não tinha histórico de negociantes, mas estudei e aprendi. Pelo menos um bocadinho dessa arte que espero usar e abusar daqui para a frente.
O futuro é incerto sem dúvida. Nasceu uma nova companhia, diz-se que a maior de shoppings do Brasil. Usamos agora a hashtag #juntossomosmais.
Uma nova fase se prepara e que tenha todo o brilho que teve a anterior. Aguardamos cenas dos próximos episódios que podem clarificar um pouco dos próximos passos que terei que dar.
Mari
Ora o nascimeto de uma empresa tem muito que se lhe diga. Há empresas que nascem da garagem de casa, empresas que nascem dentro de outras empresas, empresas que nascem entre dois familiares, etc. etc. Esta etapa pela qual passo agora é o nascimento de uma empresa através da fusão entre duas outras empresas. Também neste "modelo" existem vários tipos de possibilidades, mas geralmente quando são duas empresas que viram uma só, sempre temos uma que se sobrepõe à outra.
Hoje, no processo pelo qual passo, estamos num período bastante inicial no que toca a alterações. Elas começam a aparecer devagarinho e depois vêm com uma velocidade que nem conseguimos perceber. Normalmente vamos entender só muito depois quando a poeira acalma. Temos sempre esperança que não nos afetem de uma forma muito impactante, mas pelo pouco que já passei, na maioria das vezes não temos grande escolha. É difícil dizer que por ser um bom profissional a pessoa vai dar-se bem. Nem sempre o melhor prevalece quando temos uma cadeira para duas pessoas. O interessante é aprender a não sofrer com essa troca (de novo, nem sempre justa). Para esta etapa ajudam as pessoas do bem que vamos conhecendo. Ajudam muito.
Já passei por aquisição, venda e fusão será a primeira. Desta vez faço parte da empresa "mais fraca" dentro do negócio. Este tipo de movimentações é sempre muito sofrida no que toca a pessoas. As empresa tentam ser evoluídas (as que tentam!) para causar impactos menores na vida das pessoas, mas as mudanças são inevitáveis, e infelizmente não existe uma diretriz que obrigue as empresas a ajudar nas recolocações das pessoas que não se encaixam nos desenhos. É um mundo cão!
São muitas as histórias que ficam para trás com o fim de um ciclo assim. No mundo de shoppings as pessoas rodam muito dentro dos empreendimentos e de uma para outra empresa. Por isso acabamos por conhecer muita gente se "estivermos a fim de fazê-lo" como se diz por aqui. E que recompensa que é guardar e ter os bons do nosso lado.
Daria para escrever um livro sobre a empresa que fica para trás. A SSB foi uma escola e uma grande rampa de lançamento dos negócios portugueses no estrangeiro. Fazer parte dessa história é um orgulho imenso pelo qual uma "singular" como eu pode passar. A minha vinda para o Brasil foi totalmente transparente e inesperada, fruto de uma vontade imensa de ser independente e feliz. Deixei muitas coisas importantes para trás. Aqui tive algumas oportunidades muito boas, perdi algumas também, mas me tornei na profissional de hoje muito devido aos anos que por aqui passei (maioria da minha vida profissional). Nas idas e vindas conheci muitas pessoas. Conheci pessoas más, não tenho medo de escrever. Muitos profissionais ruins que no fundo me ajudaram a direcionar o meu caminho para o que eu não quero ser. Conheci profissionais incríveis que me direcionaram para o que eu realmente quero que seja a minha singela marca pelo planeta Terra. Esses tento manter junto comigo para a vida. Ouvi muitas histórias e vivi também muitas na pele. E como tem histórias para contar. Queria escrever todas! Quantas horas de aeroporto, quantos bastidores de shoppings, quantos acidentes de percurso, quantas pessoas! Fui de Rio Grande a Manaus nessa "brincadeira" de shopping. Quantas horas mal dormidas para fazer entregas que só me beneficiaram no aprendizado, porque no fundo no bolso não me trouxeram lá grande benefício. O mundo do verejo era-me totalmente desconhecido. A minha família não tinha histórico de negociantes, mas estudei e aprendi. Pelo menos um bocadinho dessa arte que espero usar e abusar daqui para a frente.
O futuro é incerto sem dúvida. Nasceu uma nova companhia, diz-se que a maior de shoppings do Brasil. Usamos agora a hashtag #juntossomosmais.
Uma nova fase se prepara e que tenha todo o brilho que teve a anterior. Aguardamos cenas dos próximos episódios que podem clarificar um pouco dos próximos passos que terei que dar.
Mari